O Gabinete de Segurança Institucional da Presid eancia da Rep fablica (GSI/PR) divulgou a Instruo Normativa n fam 8, estabelecendo requisitos m ednimos de seguran e7a da informao para o tratamento de dados classificados — reservados ou secretos — em ambientes de computao em nuvem. A norma determina a obrigatoriedade de data centers localizados em território nacional para o armazenamento e processamento dessas informa e7 f5es, alinhando-se e0 pol edtica de soberania digital.
Conforme o texto, apenas infraestruturas de nuvem privada ou comunit e1ria poder am ser contratadas pelo governo, desde que geridas por f3rg e3os p fall publics ou empresas credenciadas como postos de controle. O GSI proibiu o tratamento de informa e7 f5es com grau ultrassecreto em cloud e impede a replicação ou backup fora do Brasil, mesmo para servi e7os contratados pela administra e7 e3o federal.
Entre os requisitos t e9cnicos, destacam-se criptografia de Estado em tr e1nsito e em repouso, segmenta e7 e3o de redes, autentica e7 e3o multifator, auditoria independente de logs e pol edticas de acesso baseadas em pap e9is e atributos (RBAC e ABAC). c9 exigido tamb e9m que os fornecedores comprovem estabelecimento no Brasil, situa e7 e3o cadastral ativa e certifica e7 f5es ABNT ISO/IEC 27001, 27017, 27018, 27701 e 22237, abrangendo seguran e7a da informa7 e3o, prote e7 e3o de dados e infraestrutura f edsica de data centers.
Entre os deveres das contratadas est e3 a implanta e7 e3o de infraestrutura f edsica dedicada, sem compartilhamento com outros clientes, e a demonstra e7 e3o da localiza e7 e3o de todos os servidores e equipamentos de rede em território nacional. O cumprimento dessas obriga e7 f5es ser e1 verificado por auditoria t e9cnica dos órg e3os contratantes, de acordo com o GSI.
Quanto aos contratos sigilosos e auditorias, a contrata e7 e3o de servi e7os de nuvem para tratamento de dados classificados deve ser formalizada por contrato sigiloso, conforme o art. 48 do Decreto n bam 7.845/2012. Os agentes p fal itens p fa a f3rg e3os p fall publicos s fa cessar por fiscalizarem e auditarem anualmente o fornecedor, definir escopos t e9cnicos m ednimos de verifica e7 e3o e realizar o credenciamento de seguran e7a de todas as pessoas com acesso a9 infraestrutura. A IN tambm determina que as equipes internas dos f3rg e3os de registro passem por capacita e7 e3o peri f3dica em prote e7 e3o de dados, seguran e7a cibern e9tica e resposta a incidentes. Em caso de suspeita de comprometimento, o acesso e0s informa e7 f5es deve ser suspenso imediatamente.
A norma tamb e9m refora a pol edtica de soberania digital ao atualizar a IN n fam 5/2021 e reconhecer formalmente a possibilidade de uso de computa e7 e3o em nuvem regulada para informa e7 f5es classificadas, desde que observadas as condi e7 f5es t e9cnicas e contratuais estabelecidas. O movimento est e1 alinhado
Estrat e9gia Nacional de Ciberseguran e7a (E-Ciber) e e0s discuss f5es sobre soberania digital e infraestrutura cr edtica, conduzidas pelo governo federal desde agosto, incluindo o Decreto 12.572/2025.