A Lynk Global anunciou a fusão com a Omnispace, formando uma nova entidade para impulsionar a conectividade direta entre satélites e dispositivos finais (D2D).
A SES, atual acionista da Lynk, tornará-se acionista da nova empresa e terá acesso à rede de satélites multi-órbita da SES e à infraestrutura terrestre global para suportar a expansão.
A empresa combinada integrará os 60 MHz de espectro em banda S, coordenados globalmente pela Omnispace, compatíveis com padrões NTN do 3GPP, o que facilita a operação em D2D.
Esse espectro será agregado à plataforma multiespectro da Lynk e às relações da empresa com mais de 50 operadoras móveis em mais de 50 países, fortalecendo a cobertura mundial.
À frente da nova companhia estarão Ramu Potarazu (CEO da Lynk) como CEO e Ram Viswanathan (CEO da Omnispace) como CSO. A fusão ocorre em meio a movimentos de rivais como AST SpaceMobile e SpaceX, que também buscam ampliar seu espectro na banda S.
O acordo foi fechado meses após a Lynk cancelar uma fusão com a Slam e está previsto para se fechar até o final de 2025 ou início de 2026.