A Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência da Oi nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, e as ações da operadora caíram de forma expressiva na B3, assumindo a liderança das perdas no pregão. Os papéis, ordinários e preferenciais, registraram quedas sensíveis que abalaram o humor do mercado.
Ação ordinária OIBR3 recuou 35,71% no pregão, fechando em R$ 0,18, ante R$ 0,28 na sexta-feira anterior. Já a ação preferencial, OIBR4, caiu ainda mais, abrindo em R$ 4,66 e chegando a R$ 2,43, uma desvalorização de 47,85%.
Suspensão de negociações As negociações dos papéis foram suspensas pela B3: às 14h17 para o ordinário e às 14h49 para o preferencial, em meio ao tom somado de pânico e paralisação de atividades no mercado de ações.
Contexto histórico Antes do atual episódio de recuperação judicial convertido em falência, a Oi já enfrentava dificuldades no mercado acionário. Em junho, a B3 chegou a exigir que a empresa tomasse providências para elevar o valor da ação ordinária para pelo menos R$ 1, patamar abaixo do qual a ação vinha operando desde abril. A operadora chegou a sugerir um grupamento de 25 ações para recompor o preço por ação, mas, em setembro, não houve quórum suficiente na AGE para aprová-lo — a terceira tentativa de agrupamento desde 2022, utilizada como forma de atender às exigências da bolsa.