Durante a Futurecom 2025, a Claro empresas realizou um teste de fatiamento de rede com suporte da Ericsson, operando na faixa de 3,5 GHz da rede pública 5G.
Na demonstração, a ‘fatia’ de rede conectou dispositivos apresentados pela operadora na feira, incluindo óculos de realidade virtual e um robô inteligente de delivery do iFood e Synkar que percorreu o recinto.
Segundo Alexandre Gomes, diretor de marketing da Claro empresas, a iniciativa busca evidenciar a maturidade do ecossistema 5G e a viabilidade de usos mais sofisticados da rede.
A proposta também aponta para a monetização do 5G no segmento corporativo, com o slicing sendo, ao lado de redes privativas, uma aposta de negócio para clientes empresariais.
Murilo Barbosa, VP de Negócios da Ericsson, afirmou que o cenário é propício para o slicing, especialmente em meio à convergência entre redes móveis, IA e cloud. Entre os primeiros setores com demanda estariam entretenimento, indústria e aplicações de missão crítica.
O uso do slicing, conforme o texto da Ericsson, já é aplicado em grandes eventos para evitar congestionamento e, nos EUA, no suporte a serviços de emergência. A discussão sobre neutralidade de rede foi mencionada como um tema a amadurecer, sem inviabilizar serviços coerentes baseados no fatiamento. A Claro, por sua vez, enxerga possibilidades de entrega ao consumidor final por meio do modelo B2B2C, incluindo planos específicos que dão acesso a conteúdo exclusivo com a ajuda do slicing.