A Black Friday 2025 no Brasil chega cercada por golpes digitais cada vez mais sofisticados, impulsionados pelo crescimento do comércio eletrônico e pelo avanço da inteligência artificial. Criminosos utilizam vídeos manipulados, páginas falsas e anúncios enganosos para capturar dados e aplicar fraudes financeiras, com o LinkedIn, redes sociais e mecanismos de busca como plataformas de disseminação.
Entre as táticas mais preocupantes estão os deepfakes, que simulam promotores, influenciadores ou representantes de grandes marcas anunciando promoções inexistentes. Para não cair nesses golpes, especialistas orientam verificar a promoção nos canais oficiais da marca e observar sinais como fala anormal, expressões faciais rigidizadas e aparência artificial.
Apesar da evolução, sites falsos continuam entre as principais iscas: páginas ultracentradas, com logotipos e esquemas visuais quase idênticos aos originais, costumam oferecer descontos agressivos para criar sensação de urgência. Dicas práticas incluem checar se o endereço começa com https, confirmar a existência de CNPJ, buscar contatos válidos e checar a reputação da loja em plataformas de avaliação.
Golpes em redes sociais e marketplaces também se intensificam, com publicações de preços drasticamente baixos que direcionam compradores para pagamentos por Pix ou para páginas externas sem garantia. Sempre que o pagamento precisar ocorrer fora da plataforma oficial, o risco de golpe aumenta consideravelmente.
Caso haja suspeita de golpe, é recomendado agir rapidamente: reúna evidências (prints, comprovantes, links), contate o banco para bloquear transações, registre boletim de ocorrência e notifique a plataforma envolvida. Além disso, planejar compras com antecedência, monitorar preços, utilizar cartões virtuais temporários e manter autenticação de dois fatores reduz significativamente o risco de prejuízos durante o período de promoções.