O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, abriu o HUDDLE 2025, realizado pela primeira vez na América Latina, na sede da agência em Brasília, destacando que o Brasil deve ter um papel ativo na construção do ecossistema global do 6G.
Em suas palavras, a padronização tecnológica e a harmonização do espectro de radiofrequências são cruciais para ampliar a conectividade universal, lembrando que cerca de 2,6 bilhões de pessoas ainda não estão conectadas.
Baigorri ressaltou que a faixa de 6 GHz será central para o 6G e que a fragmentação de normas pode encarecer a conectividade, especialmente em países em desenvolvimento; defendeu a harmonização de todas as bandas para um padrão global comum.
O dirigente também abordou a chamada nova economia espacial e os desafios das megaconstelações de satélites não geoestacionários, destacando que reguladores têm que acompanhar as mudanças e que a UIT tem papel essencial para garantir acesso equitativo a órbitas e espectro.
Ao encerrar, Baigorri reforçou a necessidade de cooperação entre governos, indústria e academia para uma transição eficiente ao 6G, observando que o objetivo é avançar juntos e não deixar ninguém para trás. A mesa de abertura contou com autoridades internacionais, como Mario Maniewicz, da UIT.